Fixa técnica:
Título Original: The Book Thief
Autor: Markus Zusak
I.S.B.N.: 978-85-98078-17-5
Editora: Intrínseca
Ano de Publicação: 2007
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Pequena resenha de
uma grande história
A Alemanha nazista, acontecimentos que de alguma
maneira mudaram a vida de Liesel Meminger. Uma menina de quase 10 anos, luterana que fora levada pela
mãe junto ao irmão mais novo Werner, que por um acontecimento, um destino ou
quem sabe por uma mãozinha da morte não chegaria ao destino com a irmã. No
caminho do lugar onde seu irmão foi enterrado a roubadora de livros se vê diante do seu primeiro furto... Um livro
que sem perceber, o aprendiz de coveiro que estava ajudando ao mais velho deixara cair
ali, em meio à neve, uma visão tida somente pela menina que o capturou sem
pensar muito. O titulo nada legível para Liesel,
até porque a menina não sabia ler, talvez apenas conhecesse poucas letras como
o “O”. Um livro preto, com letras
prateadas. O título: O manual do
coveiro, o primeiro de muitos outros furtos que estariam por vir.
Apesar de não saber ler Liesel guardou o primeiro livro como um
pequeno tesouro ou talvez até como uma última lembrança de seu irmão Werner. Sua
chegada a Rua Himel foi inicialmente conturbada, mas após o episódio de enrolar
cigarros com seu papai Hans no banheiro, Liesel teve seu primeiro contato com a
amizade. Ali na rua "céu" ela viveu os quatro melhores anos de sua
vida. Ao lado de Rosa Hubermann, sua mãe adotiva rabugenta e palavreadora que
chamava constantemente sua filha adotiva e meio mundo de "Saumensh" e "Saukerl", respectivamente intitulado carinhosamente como
Porco e porca imunda ou ainda "Coçadores de bunda" adotado também por
Rudy Steiner seu melhor amigo feito após a bolada de neve que Rudy presenteou a
Liesel nas “boas-vindas”após o primeiro de muitos jogos de futebol de Liesel na
Rua Himel.
Seu papai adotivo, Hans Hubermann que ensinara
Liesel a ler e que dedicava seu tempo noturno a assegurar a Liesel de que ela
não estaria sozinha em meio a seus pesadelos noturnos com seu irmão morto no
trem a caminho para a Molching. Rudy como já fora citado seu melhor amigo que
vivia pedindo beijos a ela como recompensa, beijos que Liesel sempre negava a
ele. Ele foi para a ela um companheiro em tudo que ela fez, ou como escrito na
orelha do livro: o namorado que Liesel nunca teria.
Max Vandenburg: um
judeu, filho de Erik Vandenburg. O homem que salvou a vida de Hans em uma
guerra e que lhe ensinou a tocar acordeão. Hans em agradecimento fez uma
promessa a viúva de Erik, sem saber que o mesmo tinha um filho pequeno e que ainda
assim morreu em seu lugar. Em um agradecimento que não taparia buraco algum
naquele momento, Hans entregou-lhe um pequeno pedaço de papel onde estava
anotado seu endereço no bairro pobre de Molching na rua himel, n° 33.
Dizendo-lhe que poderia contar com ele quando precisasse e também poderia
pintar a casa gratuitamente. Sem saber que anos mais tarde Max Vandenburg no
auge da perseguição alemã hitlerista o procuraria buscando a própria proteção
e sobrevivência. Dali em diante, Max ocuparia o porão raso da casa dos
Hubermann e faria uma nova e pequena amiga moradora da casa. Em Max,
Liesel encontrava algo em comum, os pesadelos noturnos. Um elo entre Liesel e
Max foi criado ali, naquele mesmo porão em que ela aprendera a ler a algum
tempo atrás com seu papai.
Um lutador judeu e também um escritor e sua inspiração: Sua sacudidora
de palavras, Liesel Meminger. Max dedicou seus dias no porão da casa a escrever
e ilustrar páginas pintadas de branco com as grandes reservas de tinta
existentes no porão. A vítima: O livro "Mein Kamplif = Minha luta" De
Adolf Hitler, que de alguma forma lhe salvara a vida. Max era para Liesel como
um irmão mais velho que não tiveram.
A mulher do prefeito e também
freguesa de sua mãe Rosa até um certo tempo. Ilsa Hermann instigava a maior de todas as paixões de Liesel,
a leitura. Apresentou a ela a biblioteca da casa, que a menina pensou por um bom tempo ser do
seu marido. Mas que tempos depois foi descobrir que pertencia a ela. Ilsa, um
dia visitou Liesel na pequena casa da família e lhe presenteou com um livro
preto em branco, o livro em que a própria roubadora de livros escreveria sua historia. Dias e noites escrevendo e cochilando no porão que de repente
chegaria a arrancar bruscamente o que ela tinha, não tanto materialmente, mas
sim sentimentalmente. Por um descuido de Liesel, a morte então capturou o
livrinho que depois de um apelido dado por seu melhor amigo Rudy Steiner (um
apelido melhor que o de Rosa, sua mamãe adotiva) Roubadora de livros. Liesel,
intitulou seu livro por: A menina que roubava livros, uma pequena história de
Liesel Mieminger.
O restante e fundo
conteúdo contido nas quase 500 páginas de "A menina que roubava
livros" aguarda você. Uma história contada por uma personagem
ilustre, ninguém mais e ninguém menos que a morte. Sim, a morte. A narradora
que por um descuido de Liesel em meio a acontecimentos trágicos, capturou o
livro escrito por Liesel. E traduziu as vivencias de Liesel, e seus encontros ilesos com ela.
Opinião sobre o livro:
A história de Makus Zusak, me fez enxergar
que a menina que roubava livros é definitivamente a história mais bonita de todos os
livros que passou pelas minhas mãos. E nada melhor do que começar assim,
transmitindo a história que mais me prendeu e que sem dúvidas aprisiou também muitos. A menina que roubava livros é um best-seller e o autor Markus Zusak tem uma pegada diferente para a escrita... a maneira como ele descreve fatos e coisas é diferente e inspiradora. Aumenta a fome de percorrer as páginas. Recomendo a leitura!
Já leu, ou tem vontade de ler? Comente!
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