12 de fev. de 2013

desUSO: Decoração reutilizável



Aqui na casa dos meus pais em Santos Dumont, tinha um quarto pequeno e vago. Como eu tive bastante tempo livre nas minhas férias depois da formatura, comecei a criar algumas coisas que já ficavam na minha cabeça a algum tempo. Nesse quarto eu só o usava para ler e guardar algumas coisas(livros, cds e bugigangas, que por destino sempre juntei)  ficou uma  especie de mini home office.

Essa imagem que escolhi para ficar no topo da postagem, era uma cadeira comum como qualquer outra. Depois de redescobrir uma colcha de retalhos largada acabei cortando no formato e ajustando no assento e no encosto da cadeira de escritório. Ficou toda colorida e eu amo o resultado dela.


O mural pequeno que deveria ser pregado em horizontal para prender alguns recados e qualquer outra coisa, mas que depois acabou  sendo usado para pregar uma uma folha onde eu desenhei e escrevi várias coisas. As letras coladas acima dele, são recortes de revistas e a plaquinha é do LeiturAMA, placas-poemas feitos pela Aline para divulgar o projeto pelo centro da cidade.  Ganhei esta e mais uma, acabei colocando ela na parede e nunca mais tirando. Nela está escrito um poema do Manoel de Barros: "Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras: Liberdade Caça jeito." Dá para ser mais livre e mineiro que viver dentro desse poema? 


A estante que eu guardava alguns dos meus livros. A família na época da foto era um pouco menor mas desde então ela só cresce, hihi. Na parte de baixo tem uns cds, dvds, fitas e lá embaixo uns vinis e algumas outras coisas. No topo a vitrola, uma câmera, o mural citado em cima, discos, e um filme da câmera. 


Essas lâmpadas são outros objetos que tinham perdido seu uso por estarem queimadas, mas nada que um jeito especial de abrir, detergente e água não resolvam. Reutilizei colocando miçangas de tipos diversos mas seguindo um padrão na cor. Na verdade elas eram cinco no total, tinha mais uma que era rosa, só que "sem querer" minha irmã quebrou. Ai ficou assim, a cristalina pequenina no meio e as três coloridas em volta mais baixas que a do meio.


A história do mural é mais ou menos a seguinte, ele foi feito no ano passado ainda. Era um quadro infantil de giz que eu transformei em um mural revestindo de isopor por cima da madeira. Colei um tecido que mais parecia um mapa (no caso o tecido era uma blusa velha e  que aberta num dos lados acabou cabendo perfeitamente por cima), depois fui arrematando com tachinhas e cortando as sobras que ficaram. Para falar a verdade o mural foi feito no mesmo dia em que fiz o mini que está ali em cima. 

Meu mural é a parte favorita da postagem, por isso o deixei  por último. É a caixinha de lembranças que citei em um texto que já escrevi. Faltam muitas fotos legais que ainda quero revelar e colocar nele, muita gente especial ainda está de fora dos meus suspiros de saudade quando olho para ele.

Já fez algo dentro da onda do reutilize? Não deixa de ser sustentável tirar uma coisa do desuso e tirar de um lugar onde ela estragaria atoa, e a partir dali depositar sua personalidade e criar. 

2 comentários:

  1. Nossa que legal! Vou tentar mudar algumas coisas por aqui também, rs.

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  2. Aproveita a vibe e vai. E me mande fotos também, viu? <3

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