12 de fev. de 2013

DIÁRIO DE BORDO: Voando do ninho

Hoje eu não vou postar nenhum texto amoroso, muito menos um expressando alguma outra coisa. O texto de hoje é “uma página do diário de bordo”. Bom, não sei se alguém lê a caixinha que fica ali do lado dizendo quem sou, onde moro e etc. Mas nos últimos dias desse mês conturbado e mais legal do mundo aconteceram algumas coisas... Para começar no inicio do mês fiz vestibular para Comunicação Social – Jornalismo e passei, sim passei mesmo. Na minha cidade tem apenas UMA faculdade com quatro cursos apenas e se não me engano são: Administração, Ciências Contábeis, Direito e Pedagogia. Nenhum deles é o que eu sempre quis fazer, como digo no saiba mais tenho vontade de fazer Jornalismo e Letras, então fui para a cidade grande próxima que é Juiz de Fora e tentei a sorte por lá, e não é que passei mesmo? (ainda bem). Continuando, na semana passada fui fazer um processo seletivo para trabalhar em um Call Center, após alguns exames tanto escritos, quanto orais e médicos eu passei e começo na quinta feira dia 14/02 e a faculdade falta a matrícula e então começarei no dia 25/02. Tudo isso vai acontecer na cidade vizinha, tanto trabalho quanto faculdade. E onde eu moro é exatamente há uma hora e pouquinha de ônibus até lá. Para conciliar os dois terei que ir duas vezes e voltar duas vezes para minha cidade. Meu plano desde o inicio era uma mudança para a cidade, por receio de sentar e conversar a saída de casa com meus pais eu fui deixando tudo acontecer. Agora, próximo ao dia do emprego que começa muito cedo e é impossível de ser pontual saindo daqui até lá. Comprei um jornal local que tem muitos anúncios e comecei a procurar ainda mais um AP barato ou uma república digamos assim, morável. 

Comecei a fazer algumas perguntas aos meus pais, do tipo onde fica isso ou onde fica aquilo, como se cozinha isso, quanto tempo dura para aquilo ficar pronto, e etc. Começaram a a surgir os porquês das minhas perguntas. Acabei contando. Minha mãe está resistente e meu pai me acha um tanto quanto despreparada para qualquer coisa que se refira a mudança. Ao meu ver nunca descobrirei se não tentar sozinha alguma coisa, certo? 

Hoje a tarde marquei de viajar até lá para conhecer uma das repúblicas que achei, se tudo der certo amanha me mudo para lá e levo tudo que andei embalando esses dias: livros, roupas, sapatos, objetos pessoais e por ai segue. Acho que o que não poderei levar é a minha bike, moveis do quarto, mural e algumas outras coisas maiores. A primeira coisa pensada é como vai ficar tudo, ou como ficara meu novo quarto (se for individual) e se não como será a colega de quarto, onde ficarão minhas coisas e como conviverei com alguém que nunca vi na vida dormindo no mesmo quarto? Surgem perguntas desse tipo a todo momento. É um pouco de ansiedade misturada com a espera pelo desconhecimento. E a cabeça indo a mil. Meus pensamentos tão confusos e a espera enorme. 

O diário de bordo é isso mesmo que pareceu, é um confessionário de uma menina que aos 17 anos, está de malas prontas para andar com as próprias pernas, trabalhar, estudar e sabe-se lá o que mais. Sabe aquela frase que agente sempre vê rolando pelas redes sociais? "Põe uma roupa, veste seu melhor sorriso abre a porta e enfrenta o vento." Apesar das modificações por não lembrar das palavras certas, esta frase me parece ainda mais próxima do que antes me parecia. Sair do ninho é estritamente novo, viver novas novas experiencias é assustadoramente excitante. Se sustentar é um passo para crescer, nunca gostei de pedir dinheiro ou comprometer a renda de alguém com meus gastos. Chamam de orgulho mas eu prefiro ver como consciência. E assim, eu sigo bem ou descobrindo o bem. 

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