Foto: Christian Weitzel |
Ser torta , ser livre. Ser livre é ser livre ou é ter uma liberdade alienada?
Se quer saber não quero mais medicina, decididamente não tenho sequer estômago. Mas talvez ainda seja uma novidade te contar que vou me mudar em breve e não é para sua casa nem rua, seu bairro ou muito menos para sua cidade. As malas ficaram prontas, o sentimento eu aprendi a deixar na gaveta velha, onde ainda assim ocupa um espaço desnecessário.
Na vida nova eu já não tenho um endereço fixo, e não levo isso como um problema. Não quis medicina e não me frustrei, descobri meu caminho no jornalismo. Quem diria que aquelas páginas do final do caderno escolar se tornariam páginas de um blog pessoal? Estranho não? Dividir sentimentos agora se antes não deixava sequer alguém ler meus rascunhos.
É bom viver o novo, o desconhecido... escrevi tanto sobre o desconhecimento e só fui descobrir mesmo agora. Parece controverso e realmente é. E ah, antes que eu me esqueça sabe aquela história de empregos que pagam contas? Tenho um, com direito a cubículo para trabalhar e crachá pendurado com uma foto 3/4 que todos temem mostrar.
Descobri que esse meu modo desprendido de ser, incomoda alguns e machuca outros. Mas na verdade é a mesmice que me machuca quando tento me adaptar sem querer. Sabe? Ser diferente é normal, como naquele comercial que sempre passa pela TV.
Tudo é assustadoramente novo, e confesso... essa é a melhor parte. Aposto que o que foi escrito aqui continua, porque quem sabe o dia de amanhã? Eu mal sei o de hoje.
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